terça-feira, 19 de novembro de 2019

Lula, o Rei do Supremo


Nos dois últimos anos o STF trabalhou quase exclusivamente para o Lula. Só no caso do triplex foram julgados 80 recursos. A saber:

9 agravos de decisão de recursos Especial e Extraordinário
9 habeas corpus
7 habeas corpus
5 recursos especiais
5 recursos extraordinários
4 agravos regimentais
3 agravos em habeas corpus
3 agravos internos em habeas corpus
3 agravos regimentais
3 exceções de suspeição criminal
2 agravos em Recurso Especial
2 embargos de declaração
2 exceções de suspeição criminal
2 habeas corpus
2 mandados de segurança
2 reclamações
1 ação civil originária
1 agravo regimental
1 apelação criminal
1 embargo de declaração
1 embargo de declaração
1 embargo de declaração contra acórdão
1 embargo de declaração em embargos de declaração em apelação criminal
1 embargo de declaração em habeas corpus
1 exceção de incompetência criminal
1 incidente de falsidade criminal.
1 pedido de reconsideração
1 pedido de tutela provisória
1 petição
1 reclamação
1 recurso criminal em sentido estrito
1 recurso extraordinário ao habeas corpus
1 recurso extraordinário com agravo

A má vontade da mídia com Bolsonaro - Rodrigo Constantino


Alguns colegas jornalistas juram de pé junto que são totalmente imparciais, que não deixam ideologia entrar em suas análises, que barram todo e qualquer preconceito na hora de julgar atos ou relatar fatos. Afirmam, sem corar, que a cobertura da imprensa em geral é a mesma quando se trata de Lula, FHC, Temer ou Bolsonaro. Acredite quem quiser.

Já eu tenho bem claro que há evidente viés "progressista" na mídia mainstream, e que isso leva a uma má vontade enorme com Bolsonaro, postura que jamais foi a mesma com petistas ou tucanos. É o mesmo fenômeno que ocorre nos Estados Unidos, e basta comparar Obama, amado pela imprensa, com Trump, odiado. Mais de 90% da cobertura sobre o governo atual é negativa, mesmo com a menor taxa de desemprego da história!

Os jornalistas gostam de se enxergar como analistas totalmente isentos, imparciais, mas há farta evidência e literatura que mostra o contrário. Não vou me ater tanto aos detalhes, pois tenho convicção de que o leitor concorda com essa minha conclusão. Vou apenas dar alguns exemplos dessa má vontade.

Se Bolsonaro segura o envio da reforma administrativa por sentir pressão política e achar que o momento é inadequado, é porque ele foi covarde; mas se ele manda uma reforma federativa ousada para acabar com municípios, uma demanda louvável mas algo que dificilmente vai acontecer, então é porque ele foi bobo.

A questão dos ministros é ainda mais gritante. Se ministros como Paulo Guedes, Tarcisio Gomes de Freitas e Sergio Moro fazem coisas boas, isso foi apesar do presidente, que é seu chefe e quem os escolheu e delegou autonomia; mas se algum ministro escorrega, comete um erro ou se mostra mais ideológico do que pragmático, aí é culpa direta do presidente, porque os apontou.

O caso do DPVAT também é interessante. Bolsonaro é o primeiro presidente a acabar com dois tributos de forma totalmente voluntária, por convicção e não necessidade. Não obstante, quando seu governo anunciou o fim do DPVAT, palco de muita ineficiência, o destaque de boa parte da imprensa foi sensacionalista, mostrando famílias vítimas de acidentes que poderiam ficar sem assistência, sendo que todos podem se tratar no SUS. O secretário Adolfo Sachsida desabafou: reconhece que o DPVAT era ineficiente e corrupto. Mante-lo provavelmente exigiria aumento de tarifas. Metade de sua arrecadação servia para bancar o administrativo. Ainda assim, quando o foco não foi o sensacionalismo, a mídia preferiu destacar que o desafeto do presidente, Luciano Bivar, seria afetado pela decisão, como se fosse apenas uma vingança pessoal. Uma decisão que sua equipe econômica já tomara faz tempo!

Às vezes fico com a nítida impressão de que, para alguns, não importa o que aconteça, Bolsonaro estará sempre errado! E o pior é que fazem essa "análise" como se fosse totalmente imparcial, baseada apenas em fatos, jamais em ideologia. Afinal, ideológicos são sempre os outros...